Ação deve levar em conta a estrutura física do prédio e medidas de segurança
Desde o início da pandemia, cada condomínio vem adotando as medidas de isolamento ao seu modo, com mais ou menos rigor. Com o início da flexibilização da quarentena em São Paulo, é esperado que haja um relaxamento das restrições também nesses espaços.
Como não existe regra geral para os prédios, a Aabic (Associação das Administradoras de Bens e Imóveis e Condomínios de São Paulo) criou uma cartilha com orientações para os escritórios e conselhos que deveriam ser adotados também pelos empreendimentos residenciais.
As recomendações se somam àquelas já determinadas pelo poder público e servem para auxiliar os condomínios no restabelecimento das atividades nas áreas comuns – o que trará maior circulação de moradores e colaboradores.
São dicas de como manter avisos em locais visíveis, os cuidados com a recepção e o atendimento, o constante uso de máscara e álcool gel, além do reforço da limpeza.
“Cada condomínio terá a sensibilidade de definir suas normas com base na própria realidade, considerando o perfil dos moradores e o número de funcionários”, afirmou o presidente da Aabic, José Roberto Graiche Júnior. Para ele, o bom senso deve predominar na hora das decisões: “A liberação gradual deve ser feita com a mesma essência e eficácia do fechamento, seguindo a mesma forma de decisão, seja por reuniões e enquetes, seja por conselhos”. A decisão e o ritmo de retomada das atividades devem ser feitas pelo condomínio conforme as suas necessidades, e com cuidado.
De acordo com o coordenador de Direito Condominial na Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB de São Paulo, Rodrigo Karpat, o síndico pode ser responsabilizado caso libere áreas comuns do prédio e haja contaminação de moradores.
Playground e quadras
Devem ter restrição da quantidade de pessoas e por horários. Quanto menos contato, melhor. Higienização deve ser frequente.
Churasqueiras, área comum e salões de festa
Devem ser as últimas a reabrir, já que o intuito é reunir pessoas, causando aglomerações
Piscina
Caso reabra, é importante demarcar espaços de uso, com menos cadeiras e maior espaçamento. Outra opção é colocar a limitação por apartamentos como, por exemplo, até três famílias por vez durante 30 minutos.
Espaço pet
É necessário respeitar a distância entre as pessoas e animais, que devem ser higienizados assim que voltarem para casa.
Academia
Dependendo do tamanho e da disposição dos aparelhos, é preciso limitar a quantidade máxima de pessoas para não oferecer risco. É imprescindível a oferta de produtos para que os moradores higienizem os aparelhos que tocarem e que a equipe do condomínio reforce a limpeza no local.
Elevador
Perto do elevador e do hall de acesso é importante ter recipiente com álcool gel para que as pessoas possam higienizar as mãos antes e depois de tocar nas portas e botões. A ocupação deve estar abaixo da capacidade máxima, se restringindo a uma família ou apartamento por vez.
Prestador de serviço
Só devem entrar no prédio com máscara e álcool gel. Devem ter autorização apenas para realizar serviços e obras emergenciais, de forma mais breve possível e com horários específicos para fazer barulho, para não atrapalhar aulas online nem home office.
Fonte: Metro Jornal
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