É importante que a população saiba que:
• A maioria dos casos de coronavírus registrados no mundo – cerca de 90% – é considerada leve, com sintomas que evoluem ao que se assemelha a uma gripe comum.
• Esses casos leves podem e devem ser tratados com isolamento residencial. Quando uma pessoa sem sintomas vai para a rede de saúde, o potencial de ampliar a infecção entre a população aumenta, já que ela estará num ambiente com outras pessoas, potencialmente infectadas.
• O coronavírus ainda não está circulando em Curitiba. Todos os casos são importados (pessoas que foram infectadas durante viagem)
• As medidas preventivas são simples: a principal é lavar bem e com frequência as mãos e manter os ambientes arejados. (Veja as precauções aqui.)
• O fato de a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter decretado pandemia para o coronavírus serve para reforçar os protocolos de saúde voltados a contenção da doença. Não significa que o problema esteja fora de controle.
• Com a pandemia, a principal mudança até agora é que todos os casos de viajantes internacionais que chegam ao Brasil e apresentam os sintomas respiratórios são considerados casos suspeitos e, portanto, submetidos aos protocolos adequados de saúde. (Veja todas as orientações aqui.)
• A rede de saúde de Curitiba está preparada para lidar com o problema. Tanto na prevenção e contenção do vírus quanto para os atendimentos dos casos que vierem a ser confirmados. Há leitos reservados para este fim nada rede.
• A taxa de letalidade do coronavírus fica entre 2% e 3% dos casos. É mais baixa que os índices dos outros coronavírus epidêmicos previamente registrados, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). A taxa de letalidade da Sars, que eclodiu em 2003, chegou a 10%. Já a da Mers ficou em 35%.
• A letalidade é maior nos idosos com histórico de outros problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças pulmonares, ou hábitos como tabagismo.
• Em anos recentes, o Brasil e o mundo registraram vários outros surtos de doenças, problemas que fazem parte da rotina dos profissionais de epidemiologia, que se valem de uma série de protocolos (baseados em estudos científicos) para resolvê-los.
Exemplos:
2003 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARs)
2009 – H1N1
2014 – Ebola
2015 e 2016 – Zikavírus
2017 a 2019 – Febre amarela
2019 – Sarampo
2019/2020 - Flu Season (EUA) - 15 a 21 milhões de casos
Informação tem de ser confiável
A desinformação é um dos principais problemas relacionados e este surto.
Não espalhe notícia de fontes desconhecidas ou com soluções mágicas ou alarmistas.
Canais de informações sobre o coronavírus.
App do ministério da Saúde para o coronavírus no Curitiba App
Telefone específico para tirar dúvidas do coronavírus: (41) 3350-9000.
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